Bruce Willis alcançou a fama primeiro na TV, no seriado A gata e o rato (Moonlighting), sobre a atrapalhada agência de detetives Blue Moon, em que contracenava com Cybill Shepherd. O seriado misto de aventura e comédia (que, por sinal, teve as primeiras temporadas lançadas em DVD no Brasil, na versão dublada, e sem opção de legendas) durou de 1985-89 e rendeu a Willis (que na época ainda tinha cabelo) um Globo de Ouro. O sucesso na série levou-o a estrelar Die Hard (1988), cujo protagonista, o teimoso policial John McClane, igualmente caiu nas graças do público - tanto que alcança sua terceira seqüência, e com fôlego.
Agente desertor da CIA resolve tumultuar a vida do povo norte-americano em pleno 4 de julho; para isso, utiliza-se do trabalho ilícito de uma rede de hackers para invadir sistemas e colocar em pane todos os serviços de infra-estrutura do país. Para salvar o mundo digital, um policial do mundo analógico: John McClane é escalado para localizar Matt Farrell (Justin Long), um dos hackers, que passa a ser perseguido pelos bandidos, que querem eliminar todas pessoas capazes de em tese reverter a polvorosa em andamento.
Um dos lances legais do roteiro é justamente esse: não há ameaça 'externa', desta vez, o mal vem das próprias entranhas do tio Sam. Há também boas tiradas quanto à questão da evolução científica. Enfim, o roteiro pouco importa: John McClane está de volta, em grande estilo. A propósito, o diretor não podia ser melhor: Len Wiseman, que tem no currículo nada menos que dois clássicos do pseudo-terror dark moderno: Anjos da Noite e Anjos da Noite - A Evolução, este último, comentado aqui em abril de 2006 (ver arquivo).
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