O diretor Pierre Morel, após estrear em 2006 com o elogiado District B13 (também rodado em Paris e também co-escrito por Luc Besson), lança um filme direto ao ponto. Sem frescuras ou trejeitos, lembra o ritmo de O profissional, de Luc Besson. Pra começar, o maior e indiscutível mérito dos produtores foi o de selecionar o cara certo para o papel ideal: Liam Neeson, do alto de seus 56 anos, está perfeito na pele de Bryan, agente do governo. Agora aposentado, de vez em quando colabora com ex-colegas na segurança de eventos. Paralelamente, procura aproximar-se da filha de 17 anos Kim (Maggie Grace), sem contar com a ajuda da ex-mulher Lenore (a sublime Famke Janssen). Quando na ativa, o trabalho de Bryan era impedir que coisas ruins acontecessem. Mas isso não impede que uma coisa pra lá de ruim aconteça com Kim, a passeio em Paris. Bryan pega o primeiro avião a Paris para tentar resgatá-la. Ação sem firulas.
quarta-feira, outubro 08, 2008
terça-feira, outubro 07, 2008
The Cult World Tour, Porto Alegre, 02 de outubro de 2008
Na última quinta-feira subiu ao palco do Pepsi on Stage em Porto Alegre a banda britânica The Cult. A "formação original" prometida consistia na dupla que constitui a espinha dorsal do Cult: o vocalista Ian Astbury e o guitarrista Billy Duffy. Os outros músicos não constam no cd Pure Cult, que traz as formações mais importantes da banda. Mas o aloirado baixista Chris Wyse, o estranhíssimo guitarrista Mike Dimkich e o discreto (nas atitudes, não na habilidade) baterista John Tempesta não deixaram a peteca cair e fizeram a base sonora para a voz de Astbury e a guitarra de Duffy se destacarem.
Astbury, que na década de 80 usava uma vasta cabeleira negra e cantava que os seus cabelos eram uma extensão de sua alma, agora naturalmente está com um corte mais comportado. Por isso é um tanto irônico que tenha comentado sobre o cabelo dos porto-alegrenses, segundo ele, dignos de uma convenção de jovens empresários. Mas Astbury falou pouco, cantou muito e tocou bastante pandeiro.
Em uma hora e dez minutos de show pulsante, a banda apresentou canções do novo álbum Born into this, e sucessos como Rain, Wild Flower, Eddie (Ciao Baby) e Love Removal Machine. Ao cabo do tempo regulamentar, a banda retornou para um magro, cronometrado mas elétrico bis: Sweet Soul Sister e a clássica das clássicas She Sells Sanctuary.
Foto: Omar Freitas.
Astbury, que na década de 80 usava uma vasta cabeleira negra e cantava que os seus cabelos eram uma extensão de sua alma, agora naturalmente está com um corte mais comportado. Por isso é um tanto irônico que tenha comentado sobre o cabelo dos porto-alegrenses, segundo ele, dignos de uma convenção de jovens empresários. Mas Astbury falou pouco, cantou muito e tocou bastante pandeiro.
Em uma hora e dez minutos de show pulsante, a banda apresentou canções do novo álbum Born into this, e sucessos como Rain, Wild Flower, Eddie (Ciao Baby) e Love Removal Machine. Ao cabo do tempo regulamentar, a banda retornou para um magro, cronometrado mas elétrico bis: Sweet Soul Sister e a clássica das clássicas She Sells Sanctuary.
Foto: Omar Freitas.
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