A franquia assinada pelo diretor Shawn Levy chega ao terceiro e, aparentemente, último filme. Se bem que a sequência final dá uma pequena esperança aos que já imaginavam impossível uma nova continuação. Enfim, quem viver, verá.
Espinafrado por apaixonados por obras profundas, nem por isso Uma noite no museu 3 - o segredo da tumba deixou de agradar os fãs de Ben Stiller e de comédias nada pretensiosas. Só posso testemunhar que levei a família ao cinema e presenciei ao vivo as gargalhadas de muitos espectadores. E quem dá gargalhadas nesse tipo de filme? Alguém que paga ingresso para ir ao cinema e que não se infiltra na sala de cinema com o único objetivo de comparar um filme com outros que considera "cinco estrelas"; alguém que talvez até conheça a obra de Eisenstein, Kurosawa, Lynch, Bergman, Fellini e quejandos, mas sabe apreciar o cinema em suas diferentes manifestações, sem precisar "desligar o cérebro". Tanto melhor que Shawn Levy não se importa muito com isso. Prefere agradar as massas, embora talvez entenda e aceite o trabalho de pessoas que já entram na sala de cinema determinadas a serem rigorosas. Mas sua filmografia confirma que o diretor canadense não se deixa abalar muito fácil: Recém-casados, Doze é demais, A pantera cor-de-rosa, além da trilogia Uma noite no museu. Todos filmes com mais sucesso de "público" do que de "crítica".
Minha ligação com este filme vai além de cinéfilo curioso: fui contratado pela Novo Século Editora para traduzir a novelização da obra, antes mesmo de o filme ser lançado nos cinemas brasileiros. Ou seja, pude conhecer a trama e alguns diálogos em primeira mão e participar um pouco da criação desses diálogos em nossa língua materna. Mais detalhes sobre essa minha faceta tradutória
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