domingo, dezembro 25, 2011
Triângulo amoroso
Só pelo prazer de relembrar uma canção já valeu a pena ir ao Instituto de Cinema e Cultura NT. Durante o filme e nos créditos, a clássica Space Oddity (1969, vide https://www.youtube.com/watch?v=iYYRH4apXDo para os nostálgicos ou https://www.youtube.com/watch?v=D67kmFzSh_o para os ainda mais nostálgicos) é um dos pontos fortes da trilha de Triângulo amoroso (Drei, 2011). De quebra, além de David Bowie e de um pôster de Os pássaros, de Hitchcock, o novo filme de Tom Tykwer (Corra, Lola, Corra; A princesa e o guerreiro; Paraíso) traz algumas cenas bonitas e um roteiro que mistura dois tipos de câncer e dois tipos de amor. Metáfora: natureza doentia do amor? Câncer e amor são gêmeos? Ou melhor: no universo ficcional politicamente correto de Tykwer, o amor é um só, não importa a modalidade. Sinopse: personagens multifacetadas perambulam em Berlim em busca de novas paixões e sensações. Chuva que desaba, vidas que se reinventam. Nem toda doença é incurável: 1 cirurgia, 2 fetos, 3 amores. Ser mãe, ser pai, ser amante. E para que DNA, se o triângulo é realmente amoroso?
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