Dezoito meses. Desde que me conheço por gente, eu nunca tinha ficado tanto tempo sem ir ao cinema.
E a boa notícia é que a indústria do cinema está salva.
Um filme de 150 milhões já rendeu o dobro de bilheteria na "retomada".
A proeza é mérito de Destin Daniel Cretton, diretor, corroteirista e coautor de Shang-Chi e a lenda dos dez anéis, filme inspirado nos quadrinhos da Marvel criados por Steve Englehart e Jim Starlin em dezembro de 1973.
Parte do mérito é de Dave Callaham, roteirista de Zumbilândia 2 e Mulher Maravilha 1984. Ele colaborou com Destin na adaptação de "Shang-Chi" para o cinema.
À excelência do roteiro somam-se a direção pra lá de funcional de Destin Cretton, que tem no currículo o elogiado drama Temporário 12 (2013), e o carisma de um elenco variado que dosa caras novas (Simu Liu, o protagonista; Meng'er Zhan, a irmã dele; e Fala Chen, como a mãe dos dois) e conhecidas (Tony Leung, como o pai de Shang-Chi; Michelle Yeoh, num papel importantíssimo; e Ben Kingsley, no alívio cômico).
O folclore e as lendas chinesas são muito bem aproveitadas na história, de modo que, embora "empacotados" para o Ocidente, há saudáveis toques de multiculturalidade e interculturalidade, importantes nesses dias de "aldeia global".
Nada mais a declarar além da alegria de voltar ao cinema com segurança. Trailer:
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