Foi assim: busca: "Filmes suecos". Escolha:
Jag älskar dig: En skilsmässokomedi.
I Love You: A Divorce Comedy.
Eu te amo: um divórcio que é uma comédia
O filme do diretor Johan Brisinger tem uma temática quase banal e já muito batida, mas tudo bem, afinal, trata-se da Escola Sueca de Cinema.
Volta e meia preciso escutar sueco em meus tímpanos, a musicalidade do idioma me faz bem e desde que eu assisti a Minha vida de cachorro de Lasse Hallström, é como voltar para um lugar que eu aprecio.
Um filme se sustenta em alguns pilares imprescindíveis, que são: roteiro, elenco, fotografia, edição e direção. O roteiro tem só uma fraqueza a meu ver que é no desenlace, que me pareceu um pouco, digamos, otimista demais? Não chegou a estragar a experiência, mas me pareceu um pouquinho "far-fetched".
Os alicerces técnicos citados são fortes como seria de esperar em se tratando da Escola Sueca. Imagens lindas de Estocolmo, uma edição dinâmica e a direção de Johan Brisinger, em seu terceiro longa-metragem. Já lançou Suddenly (2006) e Among Us (2010). Ninguém pode acusá-lo de ser ansioso para lançar um filme.
O maior trunfo do filme é, no entanto, o elenco.
O casal protagonista nos encanta com suas trapalhadas em busca da felicidade. Björn Kjellman e Christine Meltzer dão uma veracidade fora do comum a seus personagens e, basicamente, é isso que acaba sustentando o filme, cujo roteiro, no frigir dos ovos, em essência acompanha o ponto de vista dos dois, mas também mostra como os filhos adolescentes enfrentam a situação.
Como todo filme sueco, apesar de ser uma comédia, tem a sequência proverbial que mescla o patético com o drama, e talvez aquela sequência também seja um dos esteios que ergue o filme a um patamar diferenciado. Mas claro que não vou dar spoiler e dar mais detalhes.
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