Fazer reféns num banco não é novidade no cinema. Já rendeu pelo menos um pequeno clássico do diretor Sidney Lumet – ‘Um dia de cão’, em que um Al Pacino alucinado e seu bando invadem o banco com o nobre objetivo de arrecadar grana para a operação de troca de sexo de seu amante (Chris Sarandon).
No filme Inside Man (2006), de Spike Lee, novamente um banco é alvo do ataque de uma quadrilha, desta vez mais organizada. O quanto essa quadrilha é organizada, aliás, é recomendável não se comentar. Melhor que o espectador perceba ao longo do filme. Os motivos para o roubo? Também o espectador pode tirar suas conclusões, ou acreditar no que diz Dalton Russel, o líder da quadrilha (Clive Owen). Afirma ter feito tudo apenas para provar que... era capaz de fazer.
Sucesso de bilheteria, o filme representa um passo de Spike Lee para longe de seus temas familiares, étnicos e sociais. Pululam os clichês: nesse tipo de filme, para lidar com a situação toda, sempre é chamado um detetive negociador. Lá vem o indefectível Keith Frazier, personagem de Denzel Washington e seu pseudo bom-mocismo. Exigências são feitas pelos seqüestradores-ladrões. Policiais tentam ganhar tempo e enrolar. Represálias dos seqüestradores, que são (ou se acham) sempre mais inteligentes, espertos e violentos que a polícia. E para (tentar) aumentar o suspense, que tal uma inverossímil história de bastidores envolvendo o dono do banco e seu obscuro passado?
No fim das contas, a pergunta que o fora-da-lei se faz no começo sobre o motivo do roubo, pode ser dirigida a Spike Lee, o autor de Faça a Coisa Certa, sobre o motivo de ter realizado este filme. Por que?
No filme Inside Man (2006), de Spike Lee, novamente um banco é alvo do ataque de uma quadrilha, desta vez mais organizada. O quanto essa quadrilha é organizada, aliás, é recomendável não se comentar. Melhor que o espectador perceba ao longo do filme. Os motivos para o roubo? Também o espectador pode tirar suas conclusões, ou acreditar no que diz Dalton Russel, o líder da quadrilha (Clive Owen). Afirma ter feito tudo apenas para provar que... era capaz de fazer.
Sucesso de bilheteria, o filme representa um passo de Spike Lee para longe de seus temas familiares, étnicos e sociais. Pululam os clichês: nesse tipo de filme, para lidar com a situação toda, sempre é chamado um detetive negociador. Lá vem o indefectível Keith Frazier, personagem de Denzel Washington e seu pseudo bom-mocismo. Exigências são feitas pelos seqüestradores-ladrões. Policiais tentam ganhar tempo e enrolar. Represálias dos seqüestradores, que são (ou se acham) sempre mais inteligentes, espertos e violentos que a polícia. E para (tentar) aumentar o suspense, que tal uma inverossímil história de bastidores envolvendo o dono do banco e seu obscuro passado?
No fim das contas, a pergunta que o fora-da-lei se faz no começo sobre o motivo do roubo, pode ser dirigida a Spike Lee, o autor de Faça a Coisa Certa, sobre o motivo de ter realizado este filme. Por que?
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