O diretor Jon Favreau conduz a história de modo ágil, focando (méritos para o roteiro) sempre a personalidade contraditória, carismática e enigmática do engenheiro nato Tony Stark. Herdeiro da Stark Industries, empresa líder em produção de armas pesadas, após a demonstração de um novo armamento no Afeganistão, é capturado por uma milícia local. Seriamente ferido, é salvo por um estratagema científico de seu colega de prisão Yinsen (Shaun Toub). A situação obriga Tony a usar toda a sua habilidade e o seu conhecimento para fazer uma armadura rudimentar mas poderosa e tentar escapar com vida.
Esse é apenas o resumo da situação inicial de Homem de Ferro. A experiência abala as convicções de Stark, o que provocará choque de interesses com o sócio Obadiah Stane (Jeff Bridges) (a propósito, o veterano e eficiente ator faz de Obadiah um dos vilões mais carecas e mais patéticos do cinema). Nos EUA, com toda tecnologia à disposição em pleno porão de sua casa encravada num penhasco à beira-mar, Tony desenvolve uma nova espécie de energia, constrói a armadura perfeita e se torna o Homem de Ferro, para tentar desfazer males criados pela sua própria indústria. A voz de Jarvis, o computador que é a 'alma' da armadura, é do ator Paul Bettany.
A equação do Homem de Ferro: boa fonte + roteiro inspirado + atores consistentes + direção ágil = puro divertimento.
Gostei de ver o Robert D Jr malhadão, mas adorei mesmo foi a companhia que eu tive para ir ao cinema...
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