Bizarro híbrido de três gêneros – guerra, zumbis e body horror –, Operação Overlord (2018) tem um elenco de caras novas e interessantes: Jovan Adepo, Wyatt Russell, Pilou Asbæk, Iain De Caestecker, John Magaro e Mathilde Ollivier.
O diretor é o australiano Julius Avery, que se destacou com o multipremiado curta Yardbird (2012) e cujo novo projeto conta com Sylvester Stallone no elenco.
Tem alguns instantes do roteiro que ficam mal amarrados com a trama e também podemos dizer que a violência é gratuita e desnecessária em outros.
Dentro de sua "proposta" (horrorizar?) o filme tenta corresponder às expectativas, e o talento do diretor e a credibilidade dos atores conseguem transformar o que poderia ter sido uma mixórdia num produto de certa vendabilidade.
Nada que chegue a empolgar, mas olha que ultimamente é difícil se empolgar com alguma coisa.
O que justifica o fato de assistir a filmes assim?, perguntará a leitora e o leitor que detesta filmes de horror.
É que tem um elemento no filme que cria uma identificação com os soldados americanos que em pleno Dia D têm de enfrentar não só as balas, mas também a loucura científica dos nazistas.
É que Operação Overlord tem também um lado mais filosófico: é uma história de sobrevivência, sobre ter uma missão a cumprir e sobre escolher prioridades.
E isso traça um paralelo com o que a humanidade está vivendo em nossos dias.
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