terça-feira, dezembro 13, 2005

As Crônicas de Nárnia - O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa


Quatro irmãos londrinos cujo pai está na guerra são enviados pela mãe para longe dos bombardeios. De um dia para o outro, Pedro, o primogênito, Suzana, Edmundo e Lúcia, a caçula, se vêem morando na enorme casa de um professor. Eles recebem ordem expressa da governanta de não importunarem o dono da casa. Os quatro tentam se adaptar à situação porque sabem que é a melhor alternativa. Lúcia, porém, reclama dos lençóis, que não são tão macios como os de casa.
Um dia, entediados com Suzana, que fica lendo uma enciclopédia e fazendo perguntas para testar o conhecimento dos irmãos, os quatro resolvem brincar de hide & seek. A brincadeira de esconde-esconde é o fato desencadeador: Lúcia se esconde dentro do único móvel de um dos quartos do segundo andar - um imponente guarda-roupa que estava coberto por um lençol. Dentro do guarda-roupa, Lúcia roça em muitos cabides com casacos de pele, tentando chegar ao fundo, mas ele não chega. Em vez disso, começa a sentir as folhas de uma árvore no rosto e quando se dá conta, está com os pés sobre a neve. Entre um misto de frio, deslumbramento e espanto, em vez de voltar ao portal que lhe dera acesso a este mundo desconhecido, prossegue seus passos na neve, espicaçada pela curiosidade. Pouco à frente, encontra um poste de luz – que será um ponto de referência ao longo do filme.
Lúcia não demora encontra um habitante desta outra dimensão; homem da cintura para cima, bode da cintura para baixo: um fauno, como ele se denomina. A pequenina humana e o fauno fazem amizade instantânea e ele a convida para um chá. Hesitante, a menina concorda e passa umas horas aprazíveis na casa do novo amigo. Então ela volta e conta para os irmãos, que não acreditam em uma palavra do que ela diz.
É evidente que não vou continuar a contar tudo com tanto detalhe. Na verdade, não vou contar mais nada. Apenas que a história envolve uma profecia; uma rainha malvada; luta pela liberdade de Nárnia; leão, castores, cavalos, lobos e raposas falantes (o leão, por sinal, com a fala inconfundível de Liam Neeson); faunos, minotauros, centauros, outros seres mitológicos e, é claro, uma batalha.
Marketing exagerado e furos no roteiro à parte, As Crônicas de Nárnia tem coisas boas, principalmente quando se concentra na construção e inter-relacionamento dos personagens.

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