Peter Fonda, um dos motoqueiros de Easy Rider (Sem Destino, 1969), nesta adaptação dos quadrinhos Marvel dirigida por Mark Steven Johnson (que tem no currículo O Demolidor, 2002) é o diabo em pessoa. Johnny Blaze descobre que a saúde de seu pai, com quem trabalha e com quem aprendeu a pilotar motos para exibições, está seriamente afetada. Um misterioso homem aparece e lhe propõe um negócio: a sua alma em troca da saúde paterna. Meio sem querer, Johnny assina o contrato com uma gota de sangue. Está selado o seu destino: ficar à disposição de Mefistófeles para o dia em que ele precisar de seus préstimos. O pai melhora mas morre num acidente. Johnny torna-se um cara solitário e soturno, vivendo somente para o trabalho e afastando-se da namorada Roxanne. Anos depois, os dois se reencontram, ele (Nicolas Cage), o mais ousado motoqueiro de saltos, ela (Eva Mendes), a jornalista que o entrevista antes de mais uma perigosa apresentação. Então volta a intervir o maquiavélico Mefistófeles, cobrando a dívida e dando a Johnny uma missão; para cumpri-la, Johnny recebe poderes fantásticos. À noite, na presença do mal, transforma-se no Ghost Rider: no lugar da face, uma caveira em fogo; no lugar dos pneus, rodas incandescentes que deixam rastros por onde passa. Como arma, uma corrente que leva enrolada a tiracolo. Para livrar-se do vínculo com Mefisto e tentar resgatar o amor por Roxie, Johnny irá enfrentar uma gangue de vilões fantasmagóricos liderados por Blackheart (Wes Bentley) e contar com ajuda do coveiro interpretado por Sam Elliot. Pura diversão para acompanhar a pipoca.
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