Dirigido por Ryan Murphy (que assinou o drama mal-recebido pela cr
ítica
Running with scissors, 2006),
Comer rezar amar é a adaptação fílmica do romance de autoajuda
homônimo, de autoria de Elizabeth Gilbert. Não vou entrar nem em detalhes nem no mérito da questão envolvendo os motivos do divórcio de Liz. Tipo, já é louvável que o homem não é pintado como o crápula da história. O fato é que ela se divorcia e tem que reconstruir a vida. Nisso reside talvez o sucesso do livro/filme: são tantas as pessoas que enfrentam essa situação que sempre acaba sendo catártica para essas pessoas a experiência de ler/ver alguém procurando soluções a esse intricado problema. A s
olução apresentada por Liz é bem didática: comer, rezar e amar são ações que ajudam a cicatrizar quaisquer feridas, por mais profundas.
Na Itália, comer. Na Índia, rezar. Em Bali, amar.
Esse é o roteiro do road movie de Murphy, e, como todo e qualquer road movie, a personagem que faz a jornada conhece gente legal e passa por situações reconfortantes mas que não diminuem suas incertezas. A fase mais divertida, colorida e saborosa sem dúvida se passa na Itália. Na Índia é a fase mais introspectiva e meditativa. Por fim, que tal conhecer um brasileiro sedutor em Bali? Voando, pedalando e navegando, Liz procura suas respostas. Julia Roberts? Muitas atrizes já receberam Oscar por bem menos.
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