A fonte de Tudo pelo poder é a peça teatral Farragut North, de autoria de Beau Willimon, que trabalhou em campanhas eleitorais dos democratas. Willimon coassina a adaptação da peça para as telas, junto com Grant Heslov e George Clooney. A ação se concentra no comitê eleitoral do governador Mike Morris (Clooney), comandado por Paul Zara (Philip Seymour Hoffman), cujo braço direito é o ambicioso Stephen Meyers (Ryan Gosling). O jogo político para Morris chegar à frente do rival nas eleições primárias é acompanhado de perto pela jornalista Ida Horowicz (Marisa Tomei). Um dos fatores decisivos da campanha é o apoio do senador Thompson. Os elementos nevrálgicos da trama são o assédio de Stephen pelo comitê rival e os encantos de Molly, a insidiosa estagiária interpretada por Evan Rachel Wood. Clooney, o ator que começou ‘estrelando’ filmes como Grizzly II e Retorno dos tomates assassinos na década de 1980, consolida a carreira na direção, iniciada em 2002 com Confissões de uma mente perigosa. Depois vieram Boa noite, boa sorte (2005) e o O amor não tem regras (2008). Em sua quarta película, Clooney realizou um filme enxuto e superavitário, com força no elenco, que conta ainda com Paul Giamatti (o coordenador do comitê concorrente). Desde a estreia nos EUA em 7 de outubro de 2011, o filme já obteve 40 milhões de dólares de bilheteria. Clooney (nascido em 1961) na função de diretor demonstra similitudes de abordagem com o cinema do dramaturgo David Mamet, autor do livro “Três usos da faca”.
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