Este post é sobre o documentário realizado pelo turco Tolga Örnek e lançado em 2005. Existe um filme homônimo do diretor australiano Peter Weir, lançado em 1981.
Por considerar o segundo um dos melhores filmes de todos os tempos, naturalmente fui atraído a colocar o primeiro em "Minha lista", e você deve saber de qual serviço de streaming eu estou falando.
É um serviço de streaming que após você ver o filme, tem duas opções para classificar. Você se sente um imperador romano na arena: polegar para baixo, ou polegar para cima.
Isso já é um bom demonstrativo do tipo de mentalidade das pessoas que comandam esse serviço.
Maniqueisticamente tentam obter "dados" simplórios sobre as preferências dos usuários. Consideram-se sábios administradores dos "Big Data" coletados pelas estatísticas de seus desavisados assinantes, felizes em classificar simploriamente os filmes como "gostei" e "não gostei".
Voltarei a tratar sobre esse assunto na resenha de "What the Waters Left Behind", um trash argentino a que assisti recentemente.
O documentário de Örnek baseia-se principalmente em correspondências dos soldados e oficiais que participaram da campanha de Gallipoli.
O mais interessante é que os dois "lados" da guerra são igualmente representados. Os turcos, que apoiam a Alemanha, têm o seu território invadido pelas forças aliadas. Australianos e neozelandeses, aliados dos britânicos, são expostos a batalhas insensatas em um país de terreno inóspito.
A pesquisa sobre as condições insalubres das trincheiras é estarrecedora. Fotos dos combatentes e dos campos de batalha são utilizadas como fio condutor, trabalhadas em tecnologia tridimensional. Algumas situações são recriadas e filmagens dos locais completam as imagens narradas por Sam Neill, Jeremy Irons, Zafer Ergin e Demetri Goritsas.
Por considerar o segundo um dos melhores filmes de todos os tempos, naturalmente fui atraído a colocar o primeiro em "Minha lista", e você deve saber de qual serviço de streaming eu estou falando.
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Isso já é um bom demonstrativo do tipo de mentalidade das pessoas que comandam esse serviço.
Maniqueisticamente tentam obter "dados" simplórios sobre as preferências dos usuários. Consideram-se sábios administradores dos "Big Data" coletados pelas estatísticas de seus desavisados assinantes, felizes em classificar simploriamente os filmes como "gostei" e "não gostei".
Voltarei a tratar sobre esse assunto na resenha de "What the Waters Left Behind", um trash argentino a que assisti recentemente.
O documentário de Örnek baseia-se principalmente em correspondências dos soldados e oficiais que participaram da campanha de Gallipoli.
O mais interessante é que os dois "lados" da guerra são igualmente representados. Os turcos, que apoiam a Alemanha, têm o seu território invadido pelas forças aliadas. Australianos e neozelandeses, aliados dos britânicos, são expostos a batalhas insensatas em um país de terreno inóspito.
A pesquisa sobre as condições insalubres das trincheiras é estarrecedora. Fotos dos combatentes e dos campos de batalha são utilizadas como fio condutor, trabalhadas em tecnologia tridimensional. Algumas situações são recriadas e filmagens dos locais completam as imagens narradas por Sam Neill, Jeremy Irons, Zafer Ergin e Demetri Goritsas.
A grande qualidade do filme turco é "não puxar a brasa para o seu assado". Uma das provas da imparcialidade é que o documentário Gallipoli recebeu uma honraria, a Medalha da Ordem da Austrália, na categoria divisão geral, por serviços dignos de reconhecimento especial.