O britânico Joe Wright alcança em Darkest Hour (O destino de uma nação, 2017) talvez o melhor momento de sua carreira como diretor..
Após estrear com Orgulho e preconceito (2005), construiu uma filmografia bastante calcada em temas essencialmente britânicos, com adaptações de obras de autores clássicos como a já citada Jane Austen, J. M. Barrie e Ian McEwan. O gosto por adaptações literárias aparece também em sua parceria com o roteirista Tom Stoppard, que adaptou Anna Karenina de Leon Tolstoy. Em 2011, Wright também enveredou pelo suspense com o curioso Hanna, com Saoirse Ronan.
Joe Wright é um diretor relativamente prolífico; a cada 2 anos, em média, realiza um novo trabalho. A sua predileção por Keira Knightley também é notória. A atriz participa de 3 filmes dos 7 que compõem a sua filmografia.
Em O destino de uma nação a atriz jovem mais proeminente é a atualmente ubíqua Lily James, no papel da secretária de Churchill. Inicialmente tratada com frieza e até rispidez pelo líder político, a datilógrafa Elizabeth Nel vai conquistando o respeito e até a amizade do bochechudo personagem.
Esse, aliás, é um dos méritos do roteiro: humaniza Churchill e o mostra estabelecendo contato com pessoas importantes como o Rei Jorge VI (Ben Mendelsohn) e com o povo. A cena em que Churchill abandona o carro oficial e pega o metrô para "ouvir a voz do povo" é a mais emblemática e emocionante do filme.
A ação concentra-se no mês de maio de 1940, em que houve a troca de primeiro-ministro na Inglaterra numa situação de alta periculosidade e vulnerabilidade nas relações internacionais. Aí que entra em cena um político já marcado por erros no passado, em especial, a desastrosa campanha em Gallipoli na Primeira Guerra Mundial. O roteiro dá algumas pinceladas sobre o assunto e explora como Winston foi aos poucos conquistando o apoio de todos em sua ferrenha campanha antinazista.
A fotografia e o uso da luz é um dos pontos altos de Darkest Hour. Esses aspectos são abordados nesta reportagem.
Após estrear com Orgulho e preconceito (2005), construiu uma filmografia bastante calcada em temas essencialmente britânicos, com adaptações de obras de autores clássicos como a já citada Jane Austen, J. M. Barrie e Ian McEwan. O gosto por adaptações literárias aparece também em sua parceria com o roteirista Tom Stoppard, que adaptou Anna Karenina de Leon Tolstoy. Em 2011, Wright também enveredou pelo suspense com o curioso Hanna, com Saoirse Ronan.
Joe Wright é um diretor relativamente prolífico; a cada 2 anos, em média, realiza um novo trabalho. A sua predileção por Keira Knightley também é notória. A atriz participa de 3 filmes dos 7 que compõem a sua filmografia.
Em O destino de uma nação a atriz jovem mais proeminente é a atualmente ubíqua Lily James, no papel da secretária de Churchill. Inicialmente tratada com frieza e até rispidez pelo líder político, a datilógrafa Elizabeth Nel vai conquistando o respeito e até a amizade do bochechudo personagem.
Esse, aliás, é um dos méritos do roteiro: humaniza Churchill e o mostra estabelecendo contato com pessoas importantes como o Rei Jorge VI (Ben Mendelsohn) e com o povo. A cena em que Churchill abandona o carro oficial e pega o metrô para "ouvir a voz do povo" é a mais emblemática e emocionante do filme.
A fotografia e o uso da luz é um dos pontos altos de Darkest Hour. Esses aspectos são abordados nesta reportagem.
As nuances do personagem foram muito bem aproveitadas por Gary Oldman, que pela interpretação ganhou merecidamente o Oscar de Melhor Ator.
Nesta entrevista, Oldman e Wright (que superou a dislexia para tornar-se um cineasta premiado) falam sobre o filme.
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