Tudo que é droga vicia, e o nome já diz,
é uma droga mesmo.
E toda droga que se preze tem seus efeitos colaterais.
Estou atualmente viciado no seriado Brincando com fogo, e o efeito colateral é que, a cada episódio que assisto, tenho a desagradável sensação de que meu QI está baixando.
A minha sorte é que tudo termina em 8 episódios.
Francesca, ah, Francesca...
O nome dela deveria ser "Franfresca".
Às vezes me dá um dejàvu e fico me perguntando se em outra reencarnação terei quem sabe conhecido alguém tão volúvel e desmiolada quanto. Ela faz jus ao título original do seriado:
Temos também Kelv, o contador, que pretende resistir bravamente às tentativas de sedução de todas as bonitinhas, mas ordinárias do recinto.
Sharron é o que mais inspira pena.
Pateticamente se agarra às recordações de um relacionamento malfadado para justificar suas atitudes porcochauvinistas.
O seu obscuro objeto de desejo, a esvoaçante Rhonda, sofre os ataques do sensível David, o amigo perfeito, mas muito sincero para se tornar atraente para as moçoilas que pelo jeito não gostam de bons moços.
Estou no ponto em que um novo garotão chegou no pedaço, despertando o interesse da magérrima britânica. Ele toca teclados e se vangloria de levar ao seu iate uma garota por dia. E sempre uma garota diferente!
Como será que vai acabar este trepidante reality show, em que seres humanos são comandados por um cone chamado Lana?
Com sorte, a perda de QI não será irreversível e, ao cabo dos 8 episódios, eu consiga regenerar meus combalidos axônios relendo algum livro como Sapiens ou A história da filosofia ocidental.
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