Apesar do título e de na superfície ser um mero slasher despretensioso, paradoxalmente, este é um belo filme sobre conexões.
A conexão do ser humano com a natureza.
A conexão humana com o insólito e com o inexplicado.
A conexão entre pessoas da mesma família.
A conexão entre almas gêmeas que se encontram na jornada.
A conexão que se busca e nunca se alcança.
A conexão do cinema trash com o cinema europeu, um belo filme de horror com pitadas filosóficas.
Conexões tateantes num mundo desconexo, distópico e diabólico...
O cinema polonês tem uma arraigada tradição nessas conexões.
Wajda, Kiéslowski, Agnieszka, Zulawski, Majewski, para citar apenas 5.
É muita tradição, é tradição que não acaba mais.
Por isso que se espera muito de filmes poloneses.
Sem conexão não decepciona os fãs do gore e não desonra a tradição polaca.
Bartosz M. Kowalski está construindo uma filmografia no mínimo digna de nota.
A propósito, o trailer de seu primeiro filme é
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