quarta-feira, novembro 11, 2020

The Young Vagabond


Quis mostrar ao meu filho de 8 anos o quanto um filme de kung-fu pode ser divertido.

Fiz uma busca na Netflix com a expressão 

"Kung-fu" 

e apareceram vários filmes de Hong Kong de décadas passadas.

Pândego como ele é, um título logo despertou a sua curiosidade:

The Young Vagabond.




Em suma, foi ele quem escolheu o filme.

Começamos a assistir e foi uma risada após a outra.

Decididamente uma comédia, e das boas!

Mas eis que o filme dá uma súbita guinada para o macabro.

A impressão que se tem é que os roteiristas também se deixaram levar pelo vinho,

bebida preferida do personagem principal.


Não tentei (nem teria conseguido) explicar para o meu filho porque um filme que começou como comédia terminou de modo tão violento.

Em geral, a vingança é um dos leitmotivs desse tipo de filme,

e The Young Vagabond

que tem cenas engraçadíssimas de 

futebol,

salas de aula,

lutas à toa,

tem também as indefectíveis sequências de 

"mestre e aluno",

mortes por engano, 

perfídia, traição, conspiração,

e, é claro,

vingança a qualquer custo.

A sessão foi bastante didática no sentido de que nesse "gênero" não existem "subgêneros" definidos.

O espectador que assista por sua conta e risco e esteja preparado para guinadas ao longo do percurso.

Quando o tom cômico deu lugar ao tom mais sombrio, perguntei ao meu filho se ele gostaria de parar de ver.

Ele ficou ofendido e disse que claro que não.




 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é bem-vindo!