Quis mostrar ao meu filho de 8 anos o quanto um filme de kung-fu pode ser divertido.
Fiz uma busca na Netflix com a expressão
"Kung-fu"
e apareceram vários filmes de Hong Kong de décadas passadas.
Pândego como ele é, um título logo despertou a sua curiosidade:
The Young Vagabond.
Em suma, foi ele quem escolheu o filme.
Começamos a assistir e foi uma risada após a outra.
Decididamente uma comédia, e das boas!
Mas eis que o filme dá uma súbita guinada para o macabro.
A impressão que se tem é que os roteiristas também se deixaram levar pelo vinho,
bebida preferida do personagem principal.
Não tentei (nem teria conseguido) explicar para o meu filho porque um filme que começou como comédia terminou de modo tão violento.
Em geral, a vingança é um dos leitmotivs desse tipo de filme,
e The Young Vagabond,
que tem cenas engraçadíssimas de
futebol,
salas de aula,
lutas à toa,
tem também as indefectíveis sequências de
"mestre e aluno",
mortes por engano,
perfídia, traição, conspiração,
e, é claro,
vingança a qualquer custo.
A sessão foi bastante didática no sentido de que nesse "gênero" não existem "subgêneros" definidos.
O espectador que assista por sua conta e risco e esteja preparado para guinadas ao longo do percurso.
Quando o tom cômico deu lugar ao tom mais sombrio, perguntei ao meu filho se ele gostaria de parar de ver.
Ele ficou ofendido e disse que claro que não.
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