sábado, fevereiro 11, 2006
Orgulho e Preconceito
A novela Pride and Prejudice, de Jane Austen, teve sua primeira edição em 1813 e, em 1940, a primeira adaptação ao cinema – com Laurence Olivier e Greer Garson. A obra de Jane Austen costuma render filmes de estilo. Por sua abordagem e ambientação clássicas, e o apuro da linguagem, em 1995, Razão e Sensibilidade valeu o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado a Emma Thompson.
Entretanto, Orgulho e Preconceito (2005), filme de estreia do diretor Joe Wright, não ambiciona ser um filme de época "irretocável". O foco é no que o argumento de Jane Austen tem de atual: a vontade de cinco irmãs de acharem seus respectivos príncipes encantados. A obsessão de uma mãe em casar, de preferência com bons partidos, as cinco maravilhosas, airosas e prendadas filhas – único capital da família Bennet. Por fim, o jogo de sedução entre um homem recatado (Darcy) e uma moça linda (Lizzie).
Elizabeth Bennet, a Lizzie, é a segunda das cinco filhas. É interpretada pela estrela em ascensão Keira Knightley. A atriz de 23 anos atuou, entre outros filmes, em Episódio I (1999), Piratas do Caribe (2003), Simplesmente Amor (2003) e Domino (2005). Lizzie num baile se interessa por Darcy, amigo do rico Sr. Bingley, que, por sua vez, se interessa pela mais velha das senhoritas Bennet. O aristocrata Darcy, entretanto, aparenta indiferença aos encantos de Lizzie.
O preconceito de Darcy (Matthew Macfayden) vai por água abaixo quando descobre-se perdida e desvairadamente apaixonado pela desconcertante Lizzie. Tudo complica quando, numa conversa com um amigo em comum, Lizzie descobre mais sobre a complexa personalidade de Darcy.
Sem pretensões, leve e pleno de humor, com um casting excelente, que inclui Donald Sutherland, Brenda Blythen e Judi Dench, este filme tem outro mérito: o de nos lembrar que há sentimentos mais importantes que orgulho e preconceito.
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