A canção é de 1995, de autoria de Natalie Merchant, a ex-vocalista da banda 10,000 Maniacs. Neste vídeo, Natalie explica a gênese da homônima canção de 1995:
A escritora R. J. Palacio declarou que Natalie Merchant é a verdadeira "Wonder Woman". Segundo a escritora, os primeiros versos da música foram a premissa para criar as primeiras páginas do livro, que depois "escreveu-se sozinho", e cuja tradução foi publicada em 2014 no Brasil. Por sinal, as boas soluções tradutórias de Rachel Agavino foram aproveitadas na dublagem do filme.
O filme mantém a estrutura formal do livro e se concentra em apresentar os dramas pessoais dos vários personagens desta comovente história.
O elenco é bem conduzido pelo diretor Stephen Chbosky, também roteirista e romancista. No Brasil, foi publicado o seu romance As vantagens de ser invisível. Extraordinário é o terceiro filme como diretor, tendo dirigido também Four Corners of Nowhere e a adaptação do já citado As vantagens de ser invisível.
Em suma, Extraordinário representa o melhor que Hollywood pode nos proporcionar em termos de qualidade. As pessoas certas escolhidas para as funções certas. Isso inclui, é claro, o elenco, que conta com Sônia Braga como a avó do garoto, e, por incrível que pareça, um convincente Owen Wilson como o pai de Auggie (vivido pelo ator mirim canadense Jacob Tremblay, que nesta reportagem aparece com um garoto que tem a doença Treacher Collins).
Diga-se de passagem, em 1985, o diretor Peter Bogdanovich realizou Marcas do destino (Mask), em que Eric Stoltz vivia um adolescente que também sofria bullying na escola em razão de uma deformidade facial. O filme tinha Cher na pele da mãe do protagonista.
Para encerrar este post, um elogio à rede Centerplex, que em meio à crise investiu na cidade de Passo Fundo, abrindo duas novas e modernas salas de cinema.
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