Sem dúvida, Viagem a Darjeeling não é um filme que aborrece. Natalie Portman nua em pelo em Paris, uma sensual indiana dizendo 'Não goza dentro' a um americano no banheiro do trem (cena que bem poderia ter como trilha sonora 'Meet me in the bathroom' dos Strokes), um resgate na correnteza e um encontro de três irmãos amalucados: isso pode ser tudo menos aborrecido.
Um ano após o falecimento do pai, Francis (Owen Wilson) convoca os dois manos Peter (Adrien Brody) e Jack (Jason Schwartzman) para uma jornada em busca da mãe (Angelica Huston) que abandonou tudo e virou missionária nos confins do subcontinente indiano. Lá, conhecem personagens locais como Rita (Amara Karan), a funcionária do trem, e o pai de três meninos de uma remota vila (Irrfan Khan). O contato com pessoas e culturas novas enriquece o espírito dos três norte-americanos, cuja bagagem consiste em pomposas malas herdadas do pai (de fabricação Louis Vitton, conforme os créditos fazem questão de frisar). Numa cena de flashback, o cineasta Barbet Schroeder faz uma ponta como o dono de uma oficina mecânica.
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