Hardcore. Tem que ser hard, tem que ser core.
Tem que ser hardcore. Dificilmente Sam Raimi conhece Replicantes, mas seguiu o conselho à risca ao realizar a pedrada nos nervos Drag me to hell. Se nos primeiros quinze minutos o espectador que se considera experiente no gênero "terror-fantástico-escatológico" ainda consegue dar algumas risadinhas para disfarçar o medo, como se Sam Raimi ainda estivesse se decidindo se faria um filme mais à la Evil Dead II do que à Evil Dead I, eis que a impressão logo passa e fica difícil não se encolher na poltrona num crescente de inquietude, opressão, pesadelo e pavor. Não resta dúvidas: desta vez Raimi não está para brincadeiras.
A ambiciosa heroína da película, a bancária Christine Brown (Alison Lohman, a bela da foto abaixo), compete para conquistar uma promoção no trabalho. Para isso, tenta provar ao chefe Mr. Jacks (David Paymer) que é uma aposta melhor do que o concorrente Stu Rubin (Reggie Lee). Namorada do insosso, porém apaixonadinho professor de Filosofia Clay Dalton (Justin Long), Christine é responsável por administrar os empréstimos e as hipotecas. Um belo e fatídico dia senta-se à sua mesa a sra. Sylvia Ganush (Lorna Raver, a fera da foto acima). Mas até que a netinha dela Ilenka Ganush (Bojana Novakovic!) não é de se jogar fora. E não convém contar mais do que isso para não ser estraga-prazeres, se é que pode se chamar de prazer sentir o sangue enregelar nas veias. Bom saber que Raimi não vendeu a alma ao demônio Hollywood.
O regresso de Sam Raimi ao terror! Promete...
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