Este é o tipo de produto no qual a Netflix se destaca. Uma série documental rápida e repleta de atrativos para quem gosta de esporte, geografia, antropologia, etc. São muitas as disciplinas que se entrecruzam nesta bem realizada série, que vem sendo muito elogiada pela "crítica especializada".
O foco é a paixão pelo basquete da comunidade de Chinle, município situado na reserva do povo Navajo, no Estado do Arizona, nos Estados Unidos.
Cada jogador é focado em um momento, enquanto a rotina de treinos e jogos é contrabalançada com as dificuldades econômicas e as aspirações acadêmicas de cada um. O craque do time é Cooper Burbank, que tem um índice de acertos de arremessos absurdo.
Ao longo da temporada, sob a batuta do novo e exigente técnico, o time infantojuvenil vai se entrosando e aspirando a conquista do tão sonhado campeonato estadual.
Como já mencionado, são muitas as interfaces que podem atrair alguém a assistir esta série. À emoção do esporte soma-se a herança cultural e histórica do povo Navajo. Um dos episódios mostra o gerente da equipe fazendo uma corrida em meio ao cânion por onde os antepassados foram obrigados a deixar suas terras, com grandes perdas humanas.
Eu sou suspeito para falar, porque o basquete é um dos meus esportes prediletos, tanto para jogar quanto para assistir. Então naturalmente senti-me atraído pelo título Basketball or Nothing, mas é preciso frisar que o título brasileiro ficou muito bom. Nada de bandeja é um título melhor que o original. As pessoas só lembram de falar em tradução quando é para criticar. Nada mais justo que se fale também para elogiar.
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