segunda-feira, janeiro 11, 2021

O homem de palha

 




O autor de peças teatrais Anthony Schaffer, roteirista dos filmes Frenesi e Jogo mortal, coassina o texto deste envolvente mistério dirigido por Robin Hardy, que escreveu este artigo no The Guardian explicando como o filme foi realizado.

Não é à toa que O homem de palha está na lista do guia 1001 filmes para ver antes de morrer, editado por Steven Jay Schneider.


A trama é muito curiosa e traz elementos evocativos e sensuais.

Um sargento pousa com seu hidroavião numa remota ilha escocesa para investigar o sumiço de uma garota.



Ninguém parece colaborar com a investigação e todo mundo se remete ao proprietário da ilha, o Lorde Summerisle (Christopher Plummer), com uma aura de respeito e estranheza.

O bizarro comportamento do povo local a princípio deixa o investigador intrigado e, com o andar do tempo, perturbado.

Numa famosa e insinuante sequência, a atraente filha do estalajadeiro tenta seduzir o sargento Howie (Edward Woodward) num excruciante jogo de tensão sexual.

Todos os habitantes da ilha parecem levar suas vidas de modo lascivo, o que deixa o pudico sargento, que alega estar noivo e não acreditar em sexo antes do casamento, extremamente chocado.

Um ritual está prestes a acontecer no dia 1º de maio, mas o sargento resolve decolar para buscar reforços.





O homem de palha é um filme bastante gráfico, visualmente forte, e com estofo suficiente para provocar debates.

Acirrados ou não, esses debates ultimamente focam a existência de várias versões, ou "cortes", com os críticos discutindo qual delas é mais eficiente do ponto de vista fílmico.

E qual a versão que eu pude ver?

A que estava disponível, com 92 minutos de metragem.






Comprei em VHS do acervo da Zílvia, locadora passo-fundense, por R$1,00, e mandei converter para DVD por R$25,00.

Alguns dizem que a versão mais curta funciona melhor que as versões estendidas, pois a ausência de algumas cenas ajuda a preservar o suspense e a não entregar as reviravoltas.

Outros dizem que as cenas cortadas desfiguram a obra. Na opinião deles, a versão mais recente, a "Director's Cut", é a melhor, e não atrapalha o plot twist.

Sobre esse debate eu não posso opinar. Sei que a versão do VHS já é suficientemente interessante para justificar toda essa logística.

Trailer: 







Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é bem-vindo!