Quinto lugar na lista do American Film Institute das "100 Paixões" mais significativas do cinema, An Affair to Remember (1957) traz Cary Grant e Deborah Kerr em grande forma, sob a direção do lendário Leo McCarey, no remake de um filme de sua própria autoria (Love Affair, 1939, que recebeu o título Duas vidas aqui no Brasil).
Segundo a biografia escrita por Wes Gehring, Leo McCarey incumbiu-se da missão de reinserir o romance nas histórias de amor de Hollywood da década de 1950, declarando: "(...) Consideram antiquado tirar o chapéu para beijar uma moça. Parece que todo mundo está tentando descobrir uma maneira complicada de dizer 'Eu te amo'. O que estão tentando provar com isso? O amor é a emoção mais antiga e a mais nobre".
Segundo a biografia escrita por Wes Gehring, Leo McCarey incumbiu-se da missão de reinserir o romance nas histórias de amor de Hollywood da década de 1950, declarando: "(...) Consideram antiquado tirar o chapéu para beijar uma moça. Parece que todo mundo está tentando descobrir uma maneira complicada de dizer 'Eu te amo'. O que estão tentando provar com isso? O amor é a emoção mais antiga e a mais nobre".
Assim, McCarey logo aceitou quando Cary Grant o abordou propondo um remake de Love Affair. A história foi aproveitada em sua integridade, apenas o elenco e o roteiro foram modernizados. No papel que era de Irene Dunne, Deborah Kerr foi escalada.
Assistir a Tarde demais para esquecer só comprova uma coisa. Os diálogos comedidos, o glamour das situações, o humor discreto e a delicadeza dos roteiros bem elaborados da década de 1950 continuam exercendo um irresistível fascínio sobre almas românticas, em pleno século XXI.
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