Do livro "Alfred Hitchcock, o mestre do medo" de Inácio Araújo: "Com Psicose Hitch reafirmou mais do que nunca sua marca de "senhor do medo", a maestria em manipular as emoções do público e o talento para a autopromoção".
Do livro Hitchcock by Truffaut:
"François Truffaut: Você diria que Psicose é um filme experimental?
Alfred Hitchcock: Possivelmente. Minha principal satisfação é que o filme exerceu um efeito sobre as plateias, e eu considero isso importantíssimo. Não me importo com o tema. Não me importo com a atuação; mas realmente me importo com os trechos do filme e a fotografia e a trilha sonora e todos os ingredientes técnicos que fazem a plateia gritar."
Do livro "Afinal, quem faz os filmes", de Peter Bogdanovich (tradução de Henrique Leão):
"Em Psicose, na verdade você dirige o público, mais do que os atores."
"Sim. É o uso do cinema puro, para transmitir emoções à plateia. O filme foi realizado com recursos visuais elaborados de todas as formas possíveis, tendo em vista o público."
Do livro "Alfred Hitchcock", de Bill Krohn, da coleção Masters of Cinema da Cahiers du Cinema:
"Pequenas experimentações ajudaram a moldar este filme cruelmente belo, em que a televisão torna-se cinema e a vida cotidiana torna-se uma visão fantástica inspirada em Poe: Psicose deu origem a outro gênero imensamente lucrativo: os filmes slasher."
Do livro "Great Film Directors", de Andy Tuohy e Matt Glasby: "Hitch alcançou uma sequência de brilho tão singular que foi cunhado o adjetivo hitchcockiano. Antigamente o mais elevado elogio cinematográfico, hoje é apenas um lembrete de um legado que paira sobre a história do cinema como aquela silhueta."
Da obra A magia do cinema, de Roger Ebert (tradução de Miguel Cown):
" O que faz de Psicose um filme imortal, ao contrário de tantos filmes cuja metade esquecemos assim que deixamos o cinema, é que ele se conecta diretamente com os nossos medos."
Do livro "Dicionário de cinema: os diretores", de Jean Tulard (L&PM, tradução de Moacyr Gomes Jr.):
"François Truffaut explicará, em Le cinema selon Hitchcock, as razões de um tal fascínio: 'Sua obra é ao mesmo tempo comercial e experimental, universal como Ben-Hur de William Wyler e confidencial como Fireworks de Kenneth Anger'."
Do livro "1001 filmes para ver antes de morrer" (tradução de Carlos Irineu da Costa, Fabiano Morais e Lívia Almeida) : "A reação do público foi assombrosa, com pessoas formando filas que davam volta no quarteirão para garantir seu ingresso. Mais falatório ainda foi gerado pela nova 'política especial' de Hitchcock de não permitir a entrada no cinema depois dos créditos iniciais de Psicose. Claramente, o diretor britânico havia encontrado uma forma de cutucar diretamente a psique coletiva dos norte-americanos."
Do guia Videohound's Golden Movie Retriever: (classificação: Four bones = Masterful cinematic expression.) "Hitchcock apostou em sua estatura diretorial e quebrou todas as regras nesta história (...). Filmado com orçamento limitado em pouco mais de um mês, Psicose mudou os filmes de horror de Hollywood para sempre."
Do Variety Movie Guide: "Hitchcock embalou Psicose em gore, na forma de dois esfaqueamentos representados graficamente, uma história repleta de motivações freudianas, e salpicou aqui e ali no enredo pitadas de humor que sugerem que a coisa toda não deve ser levada a sério."
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