Eu não tinha ideia de quem era "Jack Whitehall" ao selecionar esta "série documental" no mais famigerado serviço de streaming digital em operação no Brasil.
Quero esclarecer que só estou "degustando" essa plataforma e conhecendo seus prós e contras porque um irmão me disponibilizou essa possibilidade sem que eu precisasse gastar um centavo sequer. Obrigado, mano!
Com o sangue assim adocicado, sem precisar "desembolsar", fica fácil de criticar, não é mesmo?
Eis que incluí este seriado na "Minha lista" por instinto, talvez pelo título inusitado, talvez pelo meu interesse em conhecer lugares novos sem precisar viajar.
E a surpresa foi acachapantemente positiva.
Os episódios são curtos, perpassam um humor cada vez mais raro nos dias de hoje (um humor essencialmente britânico, que manda às favas o politicamente correto) e, ao mesmo tempo, mostram a cultura de diferentes países e a dificuldade (e riqueza de nuances) de um relacionamento entre pai e filho.
Morar no interior tem lá suas vantagens. O tempo que você passaria no trânsito numa cidade grande é o tempo que sobra para assistir a esses breves drops de humor, cultura e geografia.
Uma amostra do tipo de humor que permeia o show pode ser encontrado neste vídeo protagonizado por Jack Whitehall e Michael, seu septuagenário pai.
Já terminei as duas temporadas disponíveis e descobri nesta reportagem que existe a possibilidade de uma terceira temporada, apesar da agenda cada vez mais lotada dos dois protagonistas.
A propósito, em um dos episódios da segunda temporada revisitei a Moldávia, que eu já conhecia do álbum de Tintim, O cetro de Otokar, entre outros. Hergé inclusive criou um país fictício, a Sildávia, híbrido de Transilvânia (região da Romênia) e Moldávia.
E assim fiquei conhecendo por intermédio de Jack Whitehall talvez uma das bandas mais esquisitas da face da Terra, com a bizarra formação de vocalista, violinista elétrico e saxofonista: o Sunstroke Project.
Vem da Moldávia a trilha sonora ideal para este estranho post:
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