Na história de um grupo de foras da lei obrigados a ajudar a polícia, Arlequina, a namorada do Coringa, rouba o filme. O diretor e roteirista David Ayer (Corações de ferro) faz um trabalho com altos e baixos, à frente de um elenco liderado pelos renomados Viola Davis (agente Amanda Waller), Will Smith (Pistoleiro), Jared Leto (Coringa) e Joel Kinnaman (Rick Flag), além dos, por enquanto, menos famosos Margot Robbie (Arlequina), Jai Courtney (Capitão Bumerangue), Adewale Akinnuoye-Agbaje (Crocodilo), Cara Delenvigne (Magia), Jay Hernandes (Diablo) e Karen Fukuhara (Kitana).
Após fazer o inovador e talentoso Corações de ferro, Ayer, talvez prematuramente, envereda no lucrativo "filão do momento": a conversão de histórias em quadrinhos em filmes.
Mitologias e personagens criados ao longo de décadas são condensados em 2 horas, e, às vezes, uma parcela de espectadores, que não conhecia previamente os personagens, queda catatônica, tamanha a quantidade de informações que precisa processar.
(Em HQ, a série Suicide Squad estreou em 1959, e o grupo de anti-heróis agradou tanto que durou 66 edições; os personagens da DC Comics seriam retomados várias vezes, em sucessivas roupagens e remodelagens.)
Em outras palavras, para um leigo no assunto, talvez o filme tivesse sido melhor sem Batman e com menos aparições do Coringa. Não estou dizendo que estou cansado de Batman e Coringa, apenas que esses dois personagens já foram bem explorados no cinema, e, na verdade, eles não acrescentam quase nada à dinâmica de Esquadrão Suicida. Tipo, já que o filme obviamente teria uma continuação, talvez essa parte pudesse ter sido deixada "em suspenso", para ser abordada e desenvolvida numa etapa seguinte.
Mas, não. Afinal, vivemos na era da ansiedade e da exacerbação. A ânsia de involucrar tudo no mesmo "pacote" quase transformou Esquadrão Suicida numa mixórdia de cenas destinadas a deixar a plateia estupefata.
O que salva o filme são justamente os lúcidos momentos em que o roteiro enfatiza o background de cada um dos membros do Esquadrão e a atuação de Margot Robbie como Arlequina.
Após fazer o inovador e talentoso Corações de ferro, Ayer, talvez prematuramente, envereda no lucrativo "filão do momento": a conversão de histórias em quadrinhos em filmes.
Mitologias e personagens criados ao longo de décadas são condensados em 2 horas, e, às vezes, uma parcela de espectadores, que não conhecia previamente os personagens, queda catatônica, tamanha a quantidade de informações que precisa processar.
(Em HQ, a série Suicide Squad estreou em 1959, e o grupo de anti-heróis agradou tanto que durou 66 edições; os personagens da DC Comics seriam retomados várias vezes, em sucessivas roupagens e remodelagens.)
Em outras palavras, para um leigo no assunto, talvez o filme tivesse sido melhor sem Batman e com menos aparições do Coringa. Não estou dizendo que estou cansado de Batman e Coringa, apenas que esses dois personagens já foram bem explorados no cinema, e, na verdade, eles não acrescentam quase nada à dinâmica de Esquadrão Suicida. Tipo, já que o filme obviamente teria uma continuação, talvez essa parte pudesse ter sido deixada "em suspenso", para ser abordada e desenvolvida numa etapa seguinte.
Mas, não. Afinal, vivemos na era da ansiedade e da exacerbação. A ânsia de involucrar tudo no mesmo "pacote" quase transformou Esquadrão Suicida numa mixórdia de cenas destinadas a deixar a plateia estupefata.
O que salva o filme são justamente os lúcidos momentos em que o roteiro enfatiza o background de cada um dos membros do Esquadrão e a atuação de Margot Robbie como Arlequina.
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