domingo, junho 18, 2017

Alien: Covenant ou Todos os androides de Alien


Covenant, o nome da nave de 15 tripulantes com a missão de transportar colonos terráqueos a um planeta de um longínquo sistema estelar, significa algo como "Pacto", "Contrato", "Acordo"; ou, como verbo, "Comprometer-se".

Paradoxalmente, o diretor Ridley Scott, prestes a completar 80 anos, demonstra não querer se comprometer com nada, afora seu inabalável ímpeto para realizar filmes. Não quer fazer pacto algum com ninguém, muito menos, com os considerados "fãs da franquia".

Ao espectador, cabe pegar ou largar.

O comprador do ingresso assinou uma declaração tácita: vou me esquecer obedientemente dos outros filmes, prometo não fazer comparações, vou assistir a este filme e pronto.

Se quiser comparar, compare por sua conta e risco.
Ridley Scott não se compromete.

Quem assistir a Alien: Covenant (continuação de Prometheus, portanto, mais um "prequel" do primeiríssimo Alien, também dirigido por Scott, em 1979, e transformado em livro por Alan Dean Foster, recentemente editado pela Aleph, com tradução minha) nesse espírito de desprendimento vai desfrutar mais da experiência do que aquele espectador/crítico miudeiro, ansioso para captar lapsos, furos, exageros e anacronismos.

E eis que eu comprei o meu ingresso. Assinei a declaração.

Mas o cliente tem sempre a razão. Como pagante, posso cair na tentação de fazer uma comparação ou outra.

Por isso, enquanto assistia a Alien: Covenant (surpreendentemente, quatro estrelas em quatro no site do Roger Ebert), veio-me a irresistível vontade de fazer um teste-retrospectiva, comparando nomes, características, intérpretes e fotos de todos os androides da franquia.

Afinal de contas, a relação entre os sintéticos Walter e David é o que sustenta Alien: Covenant, suscitando discussões filosóficas sobre os rumos da inteligência artificial. Walter, o modelo mais novo, teve sua capacidade criativa diminuída e sua lealdade aumentada, visto que o modelo anterior, David, era muito semelhante aos humanos em sensações e havia causado alguns problemas inesperados.

Em Alien: Covenant, Fassbender tentou se superar contracenando consigo mesmo, interpretando dois androides bem diferentes. 

O ator, em artigo do Cinema Blend, explica como procurou interpretar cada um dos modelos de androides: 

"Eu queria que Walter tivesse um quê de Spock (sem características humanas ou estofo emocional que entram na programação de David). Eu queria que ele fosse uma espécie de tela em branco, na qual cada um pudesse projetar coisas."

Sequências como a que David ensina Walter a tocar flauta alçam Alien: Covenant a um patamar mais alto do que apenas um novo e até certo ponto previsível terror espacial.


Abaixo, um teste com todos os androides (ou para ser moderninho, os "sintéticos") de Alien.


Alerta máximo: de agora em diante, algumas informações podem ser consideradas "spoilers".

Alguns deles foram heróis, outros vilões.


A história de cada um ajuda a contar a saga da franquia Alien.

Portanto, atenção: o teste é só para iniciados que já tenham assistido a todos os filmes da série.

Se você deseja testar o seu conhecimento sobre os androides da saga Alien, clique em "Read more".




Observação: Ainda há controvérsias se Bishop 2, de Alien 3, é humano ou sintético. As duas linhas de pensamento podem ser defendidas, como vemos aqui.

NOMES DOS PERSONAGENS



A) Ash

B) Bishop

C) Call (Annalee)

D) David

E) Bishop 2

F) Walter




NOMES DOS ATORES


1) Lance Henriksen

2) Wynona Ryder

3) Michael Fassbender

4) Ian Holm




CARACTERÍSTICA


I) O mais gosmento

II) O mais pérfido

III) O mais confiável

IV) O mais angelical

V) O mais burocrático

VI) O mais gente fina




FOTOS

@



#




%


Resultado de imagem para ian holm alien



*



+



RESULTADO:
A-4-I-&
B-1-III-@
C-2-IV-*
D-3-II-#
E-1-V-+
F-3-VI-%

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