O filme estava quase pronto e continuava sem título. Uma frase usada por Ringo Starr caiu nos ouvidos do produtor, que a considerou excelente. Restava, ainda, uma canção com o mesmo nome. Feita a encomenda, um dia depois Lennon e McCartney mostraram a canção-título quase pronta. A ideia de começar com um acorde foi de George Martin. Esses detalhes dos bastidores de A Hard Day's Night são contados nos documentários contidos nos extras desta edição especial de Os reis do iê-iê-iê.
Qualquer pessoa com o mínimo de interesse em música pop tirará proveito dos documentários, em especial as entrevistas com o diretor Richard Lester e o roteirista Alun Owen (que recebeu inclusive uma indicação ao Oscar pelo trabalho), além, é claro, de um depoimento de George Martin que, com seu rigor infalível, avalia uma a uma as canções do filme e aproveita para pedir desculpas a George Harrison, por não tê-lo incentivado a desenvolver mais precocemente o seu talento de compositor.
E sobre o filme em si? Sob vários prismas, A Hard Day's Night é considerado uma excelente realização cinematográfica, não apenas um inócuo veículo para alavancar a carreira da maior banda de pop rock de todos os tempos.
O fator principal para o sucesso artístico do filme é o surpreendente roteiro do dramaturgo liverpooliano Alun Owen, cujas falas pareciam escolhidas a dedo e se encaixar perfeitamente no sotaque arrastado dos Fab Four. Atuações espontâneas, diálogos e situações nonsense permeadas com algumas canções compostas especialmente para a trilha fizeram de Os reis do iê-iê-iê um filme memorável, que pode ser visto e revisto com prazer até hoje, por diferentes faixas etárias.
São várias cenas irreverentes, como aquela em que os quatro interagem na cabine do trem com um senhor que desliga o rádio de Ringo.
Outra sequência inesquecível é aquela em que os Beatles participam de um coquetel junto com repórteres sedentos por fazer as perguntas mais estúpidas, como "Como se chama este corte de cabelo?". A resposta de George Harrison é de cair na gargalhada.
As peripécias do personagem "avô de Paul" (Wilfrid Brambell) ajudam a criar uma linha narrativa e uma percepção sobre cada um dos Beatles.
Um dos momentos mais legais é quando o avô de Paul incentiva Ringo a largar um livro para aproveitar cada instante da vida. O baterista sai a perambular nas ruas pouco antes do ensaio geral para o show, colocando os outros integrantes da banda em polvorosa.
Num ano em que Paul McCartney volta a tocar em terras brasileiras, nada mais didático do que esquentar as turbinas revendo o primeiro e clássico filme dos Beatles.
Qualquer pessoa com o mínimo de interesse em música pop tirará proveito dos documentários, em especial as entrevistas com o diretor Richard Lester e o roteirista Alun Owen (que recebeu inclusive uma indicação ao Oscar pelo trabalho), além, é claro, de um depoimento de George Martin que, com seu rigor infalível, avalia uma a uma as canções do filme e aproveita para pedir desculpas a George Harrison, por não tê-lo incentivado a desenvolver mais precocemente o seu talento de compositor.
E sobre o filme em si? Sob vários prismas, A Hard Day's Night é considerado uma excelente realização cinematográfica, não apenas um inócuo veículo para alavancar a carreira da maior banda de pop rock de todos os tempos.
O fator principal para o sucesso artístico do filme é o surpreendente roteiro do dramaturgo liverpooliano Alun Owen, cujas falas pareciam escolhidas a dedo e se encaixar perfeitamente no sotaque arrastado dos Fab Four. Atuações espontâneas, diálogos e situações nonsense permeadas com algumas canções compostas especialmente para a trilha fizeram de Os reis do iê-iê-iê um filme memorável, que pode ser visto e revisto com prazer até hoje, por diferentes faixas etárias.
São várias cenas irreverentes, como aquela em que os quatro interagem na cabine do trem com um senhor que desliga o rádio de Ringo.
Outra sequência inesquecível é aquela em que os Beatles participam de um coquetel junto com repórteres sedentos por fazer as perguntas mais estúpidas, como "Como se chama este corte de cabelo?". A resposta de George Harrison é de cair na gargalhada.
As peripécias do personagem "avô de Paul" (Wilfrid Brambell) ajudam a criar uma linha narrativa e uma percepção sobre cada um dos Beatles.
Um dos momentos mais legais é quando o avô de Paul incentiva Ringo a largar um livro para aproveitar cada instante da vida. O baterista sai a perambular nas ruas pouco antes do ensaio geral para o show, colocando os outros integrantes da banda em polvorosa.
Num ano em que Paul McCartney volta a tocar em terras brasileiras, nada mais didático do que esquentar as turbinas revendo o primeiro e clássico filme dos Beatles.
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